Cantinho esquecido no tempo
Que às vezes provoca meu pranto
Carrego no meu pensamento
Aonde eu for o ar puro do campo
O velho matuto na enxada
Pra quem nada no mundo é espanto
O cheiro da terra molhada
Até na poeira o ar puro do campo
Cruzo a fronteira do asfalto pro chão
E abro as porteiras do meu coração
O leite fresco da ordenha
A lenha pro velho fogão tá num canto
Café torrado e moído na hora
Aroma do ar puro do campo
A velha casinha de pau-a-pique e sapé
Hoje é meu recanto
O riacho, a roda, o monjolo, o pilão
Que debulha a colheita do campo
Cruzo a fronteira do asfalto pro chão
E abro as porteiras do meu coração
No fim da tarde a revoada
A noite viola e violão
Modas, toadas, prosa animada
Respiro o ar puro do sertão
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