Sei que talvez, seja preciso mudar a rotina
Mais uma vez, me encontro entre um cigarro e a cafeína
Fez mais um mês, que não te vejo e nem ouço a sua voz
Depois das seis, sempre o silêncio me mostra o que somos nós
Estranhos que em comum queriam se igualar
Deixando em cada um o gosto amargo de errar
Por dar o mundo e não ter retorno
Por dar a vida sem saber que foi em vão
Por dar aquilo aquilo que não temos outro
Por todo o tempo que perdemos procurando explicação
Sei que talvez, o meu sorriso não volte à buscar o teu
Mais uma vez, eu me despeço daquilo que já foi meu
Fez mais um mês, que conto os dias que teimam em não passar
Depois das seis, a dor no peito vem sempre prá me lembrar