Bem tarde da noite, cercado de horrores
Não vejo sentido, tampouco amores
A lua me assiste morrer lentamente
Definho no quarto, preso em minha mente
Não sinto mais dores, meu corpo flutua
Ouvindo as vozes que ecoam da lua
Não sinto saudade de amores passados
Revolto no ócio, coração fechado
Eu sinto a agonia, eu sinto o tormento
Eu sinto a dor corroendo por dentro
Não vejo sentido, palavras de amigo
Viver é um castigo, correndo perigo
Amor, falsidade, ódio, liberdade
São como demônios sugando o meu ser
Viver na má sorte de achar que sou forte
Quiçá tive sorte simplesmente por nascer