Quem pode pode
Todo mundo tem defeito
No pretérito imperfeito
Quem perdeu pode se achar
Sacode, acode
Toda reza faz efeito
Mas um santo insatisfeito
Pode até te derrubar
Dançando um xote
Uma morena no cangote
Toda dança é de morte
Pode até ressuscitar
Meu alimento
Farofa de parafuso
Sou polaco com cafuzo
E vou me naturalizar
Com um archote
Ilumino meu juízo
Meu ataque é sem aviso
Meu sotaque é de rachar
Bate no peito
Retumbando na batida
Esse tambor bombeia a vida
É meu martelo a galopar
Parafuso sou
Dançando um xote
Uma morena no cangote
Toda dança é de morte
Pode até ressuscitar
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