Ela vivia chorando, sempre em um canto qualquer
Triste, humilhada e zombada por outra mulher
Ela era estéril de tudo, vivia em um triste sofrer
E pelo menos um filho ela queria ter
Ana mulher de Eucana, homem de posso de bens
Na rua a noticia rolava, Penina tem filhos e Ana não tem
Então Eucana e sua família subiam todo ano a Siló para oferecer sacrifícios ao Senhor
Enquanto Eucana servia refeição a Penina e seus filhos
Ana chorava e perdia o apetite pois era provocada e humilhada por sua rival
Ana saiu disfarçando e foi aos pés do altar
E com Deus do céu chorando foi falar: Dá-me em meus braços um filho querido!
Parecia embriagada mas era a fé
O sacerdote disse vai em paz mulher, que o Deus do céu atenda o seu pedido
Então Ana se levantou da sua oração e seu rosto já não era mais triste
Era radiante e cheio de esperança, no ano seguinte ela já não veio a Siló
Pois havia sido atendida pelo Senhor e lá estava Ana amamentando uma criança
E todos daquela cidade viram e ouviram Ana cantar um hino ao Senhor
Estou andando nas nuvens cantando pra Deus
Os meus rivais contemplando a benção que Deus me deu
Não há rochedo, nem rocha, nem santo como o meu Deus
Ele esmigalha o inimigo, do fraco faz forte, Ele coloca a vida onde havia morte
Mulher estéril agora amamenta seu filho, esse é o meu Deus
Mulher estéril agora amamenta seu filho, esse é o meu Deus