Guardo as horas no meu peito, no tempo de calar;
Faço a hora, giro a vida no tempo de gritar;
Sou o avesso, recomeço, permito ir ao fim;
Troco o texto, me resguardo, te trago no olhar;
Já provei o gosto amargo deste chão;
Foi só tombo, um susto atrás do outro em vão;
Cruzei os mares, ciclone, abismo, furacão;
Cresci, ouvindo sempre não.