Do pó desse meu chão
Me fiz um violeiro,
Nas minha veias
Sinto o sangue do forró
No meu repente
Canto amor, canto raiz
Feliz, na vida
Desatando os nós
Suor que cai do rosto
É meu ofício
Cantando xote, xaxado
E baião, por onde eu vou
Minha sanfona gemedeira
É alegria, folia no coração
Amo a poesia nordestina,
Som de ave cantaderia,
Festa de apartação
E uma toada boiadeira
Iê, Iê, Iê, Iê, Iê, boi
Iê, Iê, Iê, boi
Ê, ê, ê aboiar,
Ê, ê, ê, vaca estrela
Ô, ô, ô, boi fubá
Gosto de ser peão
Gosto de ser vaqueiro
Gosto de vaquejada,
De rodeio e de forró
Jogar um laço
E num compasso d'um berrante
Voltar correndo
Pros braços do meu xodó
SUOR QUE CAI...