Aporto onde um dia encontrei um abraço
Regresso e resgato os passos tão meus
São idas e vindas que tempo persegue
Que abrem as portas, revelam um cais, um mar, um mar...
Na névoa a lembrança, traduz-se em saudade
Daquele olhar alinhado ao meu
São todas janelas abertas pra um parto
Das almas que cheiram à algas de mar, de mar, de mar...
São tempos que vento jamais levará
Tão livres e tão loucos podíamos sonhar
Ligeiro o tempo, tratou de passar.
A distancia em meu peito, fez a boca calar