Você acha isto tão simples e cômodo
Viver nesta vida tão pacata e artificial
Sem ter o poder de dominar você
Respira a demagogia de um mundo plural
Me diga meu ilustre desconhecido
Que o meu eu singular surreal
Não é nem um pouco normal
Mas afinal, o que é normal
Fuja dos rótulos
Não se acomode com o que te incomoda
Deixa estes rótulos
Incomode o que te acomoda
Me diga como é viver neste abismo da sociedade
Sendo um escravo da rotina em uma vida sem maldade
Arrisque mais um pouco de loucuras liberte suas fissuras
Mas risque da sua vida o que te atrasa com censuras
Me diga, meu ilustre desconhecido
Que o meu eu singular surreal
Não é nem um pouco normal
Mas afinal, o que é normal