Tão tarde eu fui dormir,
Tão cedo eu acordei,
Um desapego imenso
Pela manhã,
Aviões traiçoeiros que teimam em ameaçar cair
Trarão seus modos tirânicos até aqui
E eu não caibo em mim
De contentamento
Eu não vejo em mim nenhum medo,
Não existe em mim nenhum medo
Quando eu era menor,
Eu me perguntava como deveria ser
A vida em uma dessas casas à beira da estrada
Tristes e isoladas
Acho que agora eu sei
Pelo vazio com que eu convivo há tanto tempo
Eu não vejo em mim nenhum medo,
Não existe em mim nenhum medo
Por uma intervenção divina, por uma devoção desobediente
Eu não vejo em mim nenhum medo,
Não existe em mim nenhum medo
Quilométrico é o sorriso que explode ensurdecedoramente
Eu não vejo em mim nenhum medo
E não existe em mim nenhum medo.
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