Na invernada do fundo
Que é o meu coração
Tem um açude de lágrimas
E uma taipa de ilusão
Tem um rio de fantasia
Com margens de esperança
Um capão de novos sonhos
E cachoeiras de lembranças
Tem reses nesta invernada
Que pastam mil emoções
E muitos cavalos crioulos
Tão puros qual tradição
Tem também marcas de cascos
Cicatrizes do destino
Nas aves e nuvens voam
Meus sonhos de menino
Às vezes sopra o minuano
Assobiando no alambrado
Outras vezes o vento norte
Me deixando desnorteado
E das casas dos meus olhos
Que miram sem poder ver
Essa invernada do fundo
Sei onde é sem conhecer
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