Lá vai a boiada
Roendo a poeira
Batendo o chocalho
Roendo os galhos da catingueira
Não há uma sombra
A fonte secou
A nuvem não move
A chuva não chove
Tudo esturricou
Na estrada só se vê chifre e ossada
É resto de outra boiada
Que ali morreu e ficou
E o boiadeiro animando sem parava
E aboiando, aboiando
Cantando pra não chorar