Contemplando o horizonte
No castelo de cartas
Que o homem construiu
Esnobando poder
n espécies extintas
E biomas à morte
Fauna e flora abatidas
O homem rindo do quê?
A Terra existe há dez dias
Já o homem há dois
E hoje a leva ao fim
Pela devastação
Obstinação humana
Obscuridade humana
Esgotando o que nos cerca
Até o destino vir acertar as contas
Sol poente no estio
Aponta as falhas bem claras
No castelo imponente
Que o homem ergueu
Quanto mais se destrói
Menos tempo se tem
O homem também morrerá
Quando a estrutura ceder
O homem fez seu destino
E todo dia o busca
Mas no fim não terá
Como se arrepender
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