Sertanejo, arretado coração
Traz a força e a bravura deste chão
E faz a festa na Colorado do Brás
É muito bom, é bom demais!
Ê cabra da peste
Filho de um agreste sonhador
O Sol que arde não esconde a poesia
Que dos filmes irradia em prova de amor
Do Circo, as lembranças de menino
Vida de artista a buscar o seu destino
Oxente: parece história de cinema!
Quando o talento entra em cena a brilhar
É o dom de contar e encantar
Ôôôô roliude vem aí
Faz a mente delirar, a platéia aplaudir
Das telas pro povo vem mostrar
Um mundo novo de se admirar
Romance, humor e aventura
Epopeias pelas praças do Sertão
Um Faroeste com o tempero do Nordeste
Pede licença pra atrair sua atenção
Pode avisar aos navegantes que é hora de partir
Vem o luar feito um Cordel que lá do céu vai reluzir
Entre as grandes estrelas
Um novo astro surgiu
Um Severino: o retrato do Brasil!