Quando fico em frente ao espelho.
Me relato, me contrato. E me acabo de pensar.
Que um simples espelho,
Desapercebe-se a função de um mero aparelho.
Enfim, o espelho.
Me remete ao que eu era, e ao que eu sempre quis ser.
Aquele homem em frente ao espelho.
Imortal, invulnerável escaravelho.
Ao vento. Furto ao relento.
Escalo sem teto o medo proliferado.
Pelo perfil lento.
Espelho, você ta cansado de ver e de ouvir certas coisas.
Que vim trazendo desse mundo desterro.
Me corta! Me alucina!
Espelho que se quebra e me leva a real exuberância.
A lembrança do amor, me faz descansar tantas vezes.
Tremendas circuladas que me faz,
Pensar e pensar e pensar e pensar...
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