Naquelas águas furtadas
Estendidas sob um desejo
Quantas palavras contadas
Inventadas num só beijo
Naquela janela aberta
À beira-rio de Lisboa
Rua sombria deserta
Ao cimo da Madragoa
Rua do meio à Lapa
Do meio da vida
Onde o lençol destapa
A solidão esquecida
Rua do meio à Lapa
Uma história de Lisboa
Para mim
Rua do Meio à Madragoa
Quantas saudades vividas
Quantas histórias quebradas
Segredos das nossas vidas
E as mágoas amarrotadas
Em cada noite perdida
Quantos versos por cantar
Numa história prometida
Com gaivotas no olhar
Rua do meio à Lapa
Do meio da vida
Onde o lençol destapa
A solidão esquecida
Rua do meio à Lapa
Uma história de Lisboa
Para mim
Rua do Meio à Madragoa
Dieser text wurde 130 mal gelesen.