Olha só, o mundo se dividiu em mim
Eu vivi pra ver que nada é fácil assim
E o que eu vivi só eu sei
E o mundo quer julgar o que passei
E meus parceiro onde tava, diziam que eu não encostava, ficava
Com a mente presa em ilusões passadas
Mas nada justificava o quanto tempo passava, esse mundo louco
Não mudou em nada
Mas não me importo com nenhum problema, não carrego lema
Não arrasto mágoas, sorrir é o que eu quero
Vou libertar minha alma de tudo o que me deixa cego
Mundo moderno, que toda maldade queime no inferno
Demorei pra aprender que o tempo se divide
E sua felicidade se torna algo triste
Insiste, invista na sua alma e pisa encima de tudo o que rouba sua
Brisa, avisa pro coração que nem tudo é real, pra não destruir
O seu astral com uma ilusão banal
Marginal muita força, você ainda vai mudar essa porra, que morra
Todo caos, que os anjos vençam essa guerra, eu espero e busco pra
Ter paz nessa terra, muita força maloqueiro o sonho não espera
Bem vindo a nova era
Nem tudo é como desejamos, cada lágrima é uma lembrança que matamos
Julgamos, fugimos, mentimos, erramos, e mesmo assim ainda culpamos
Os outros que não se importam, quem se salva são poucos, loucos
Amordaçados nos corredores, pensando que ganhar na vida é ganhar
A libertadores
Coitados iludidos, culpados, ligados, na manipulação diária do fracasso
Quando eu era menó já sonhava com o que eu faço
Pros menózinho que anda na rua descalço
É muito mais fácil fingir que se importa, se com o toque da campainha
Você já trancou sua porta
Desumanidade entristece me causa stress, minha infância destruída e o
Governo só enriquece
Torço pra que toda essa maldade um dia apodrece, enquanto
Mais uma criança cresce
Peço paz a todas ajoelho e faço as preses
Pra arrancar os encostos e as pestes
Nada pode ferir um guerreiro que não se rende a nada
Opressores são palhaços fantoches terror armados
Brasil ta valendo nada, mais uma infância que foi estragada