Um homem de estampa rude
Espada firme na mão
No alto de uma cochilha
A frente de um batalhão
Pra defesa de sua terra
Seu povo sua razão
Peleava de peito aberto
Buscando libertação
Provincianos de fazenda
Viraram homens de guerra
Nos campos que o gado berra
Respirando liberdade
Chinocas no rancho rezando
E os piás mamando saudade
E muitos tombaram peleando
Buscando a felicidade
Foram gaúchos farrapos
Bravo de lida, raça campeira
Cruzeiro de amor a terra
Marcando em guerra
Pátria e fronteira
Muitos anos se passaram
A história ainda vive em mim
Remendo em bombacha velha
Rio Grande que não tem fim
Me orgulho em ser gaúcho
Descendente deste chão
Vivo semeando cultura
Pra toda tradição
Provincianos de fazenda
Viraram homens de guerra
Nos campos que o gado berra
Respirando liberdade
Chinocas no rancho rezando
E os piás mamando saudade
E muitos tombaram peleando
Buscando a felicidade
Foram gaúchos farrapos
Bravo de lida, raça campeira
Cruzeiro de amor a terra
Marcando em guerra
Pátria e fronteira