Tira o coro da estaca, emparelha, sova, pela as vez me bate na guela essa quantia de tento
Bueno, dali que tiro o sustento mas oia que as vez amola
Me ageito um maniador, umas cordita pontiada,
Trago a bomba pratiada as argola corneta e um par de fivela masseta
Pras correa de espora.
Buena hora...
Que larguei dos cravador e alimentei a alma numa milonga largada noite a dentro.
Tirei a puera e troquei as corda do pingo, tomei uns trago e passei a faca nos tento
E fui campiar a rima mal costiada, orelhana campo a fora
Pescada e verso na madrugada orelhana campo a fora
É pra quem ve um guasqueiro loco milonguiando campo a fora.(duas vezes)
E no outro dia tudo de novo, tira o coro da estaca, emparelha, sova, pela sempre ralhando com os cachorro, volta e meia do uns estoro de mango, quem ve eu que to
Peliando solito grande coisa.
Nos dias de hoje que eh moda anda com corda suja como se fosse sovada, gauchada
De fim de semana, cheio de pinjente no chapéu que periga até puxa um raio
E ainda me vem uns movimento dizendo, que essa bombacha é frontera e aquela outra é serrada, querendo ensinar ser gaúcho quem nasceu de alma tirana.
Buena hora.
Que larguei dos cravador e alimentei a alma numa milonga largada noite a dentro
Tirei a puera e troquei as corda do pingo, tomei uns trago e passei a faca nos tento
E fui campiar a rima mal costiada, orelhana campo a fora
Pescada e verso na madrugada orelhana campo a fora
É pra quem ve um guasqueiro loco milonguiando campo a fora.(duas vezes)
E que perpetue a ansia de payadores e guitarreros que tem por si nascerem mensageros
Dessa erança criolla.
E se firme as espora no nascer das auroras, que algum piazito criado por este chão colorado orelhado campo a fora.