Na noite passada eu bebi veneno
Fiz uma poesia, sou poeta sozinho
Poeta sozinho
Eu sou Deus, eu sou o Diabo
Eu bebi veneno, sou poeta sozinho
Poeta sozinho
Na noite passada eu fumei um baseado
Que amenizou muitas coisas, tava bolado
Às vezes sinto falta de arrogância
Não posso perder de usar a minha implicância
Queria uma companhia comigo agora
Uma amiga para transarmos sem hora
Poder rir comigo toda hora
E me abraçar quando o céu chora
Tô cansado de tanto demonstrar
Tô cansado, sei que ninguém vai me salvar
Eu sei o que sentem quando tentam me atingir
Sua máscara tem várias faces e elas irão cair
Eu preciso chorar, mas não quero chorar
Meus problemas tô tentando esconder
Ninguém quer saber, ninguém quer saber
Um brinde pra quem tá comigo tentando esquecer
É tanta vida, eu não quero morrer
Bom se pudesse viver pela eternidade
Meus momentos inesquecíveis
Não vão se apagar eu vou gravar nos meus timbres
Triste vida, triste minha vida de poeta
Andando com os meus próprios calos
O meu templo é sagrado
Eu sou o meu Deus, eu sou o meu próprio Diabo
Na noite passada eu bebi veneno
Fiz uma poesia, sou poeta sozinho
Poeta sozinho
Eu sou Deus, eu sou o Diabo
Eu bebi veneno, sou poeta sozinho
Poeta sozinho