Dia dois de dezembro
Um dia muito estranho
Eu comemorando nada
Minha invenção
Esperei o dia inteiro o celular tocar,
Mas não tocou, só vibrou,
Uma mensagem instantânea
Comunicando pra atualizar a configuração,
Selecionei, exclui e desliguei.
Fiquei trancado no meu quarto
Esperando algo acontecer,
Acendi um cigarro,
Prometi não fumar,
Pra que mentir?
Pra mim mesmo outra vez.
Em meio a doses e tragos,
Até que enfim você apareceu,
Eu vi no meu quarto aquela rua,
Você passou, olhou pra mim, não quis falar,
Porque eu sei, porque não sei,
Esse motivo só você deve saber.
Intuitivo, interior...
Ver os fatos atropelando o hoje,
Antecipando o fim pela contramão
Exercitando assim a contradição,
De me entender, de te entender,
E não compreender, por não aceitar,
O que você diz ser o fim...
Dia dois de dezembro
Um dia muito estranho
Fantasmas reencarnam, ressuscitam,
Aparecem, pra desaparecer...
Eu vejo no meu quarto aquela rua,
Você passou, olhou pra mim, não quis falar,
Porque eu sei, porque não sei,
Esse motivo só você deve saber.
Intuitivo, interior...
Ver os fatos atropelando o hoje,
Antecipando o fim pela contramão
Exercitando assim a contradição,
De me entender, de te entender,
E não compreender, por não aceitar,
O que você diz ser o fim...
Eu já vi esse filme,
O fato é real, se repete por que já aconteceu...