Dona do nosso destino
Mãe da direção
Retas que deixam
O tempo vir na contramão
Nesse vai e vem que guarda no peito
Curvas de um trajeto longo e suspeito
No asfalto desse vida tão cigana
Rota de nova esperança
Nesse leva e traz
Tempo que anuncia
Sonhos que voltam mais
Parte desse coração retirante
Deixa no caminho do viajante
Cheiro seco de fumaça
Na distância vê-se a cancela
A casa
A janela
No terreiro a chuva caindo
A rede
A serra
Parte cega em desatino
Madrasta função
De paisagem que se fecha
Em plena direção
Busca infinda de um mundo perfeito
carrega estranha e quase sem jeito
O reverso da fera que se engana
Peleja que nunca cansa
Em busca de algo mais
Nova légua que inicia
Um tempo sem paz
Segue dando mais um passo adiante
Num destino incerto e sempre distante
Essa lida que não passa
Dieser text wurde 125 mal gelesen.