Quando a madrugada chegar e riscar lá no céu
O rastro de uma estrela cadente, o porvir
Sei que seu lugar é aqui, mas logo não é
Só é uma ligeira passagem dos pés
Pelos caminhos de prata, de ouro, minério de fé
Morrer não é uma escolha, viver é que é
A trilha dessa ilha sem fim, que é me habitar
Acolhe por todos os cantos o mar
O mundo é pequeno nas mãos e tão vasto no ar
Vagar não é uma opção, é o que há
Pelos caminhos de prata, de ouro, minério de fé
Morrer não é uma escolha, viver é que é
Quando a estrada por fim revelar seu altar
Pego a imensidão pelas mãos a bailar
Se a melodia findar e o silêncio pairar
Dancemos com a memória do som do além mar
Pelos caminhos de prata, de ouro, minério de fé
Morrer não é uma escolha, viver é que é