Quisera, quisera, quisera...
Quisera que fosse meu
Metade desse amor que me ignora
Que trocas com alguém que só te explora
Que nem se quer te traz um coração
Quisera que fosse meu
O brilho desse olhar que jogas fora
Olhando para alguém que não te ama
Que nem se quer te espera no portão
Quisera te dar o amor
Que guardo no meu peito
Que vai me sufocando sobre o peito
Fazendo eu mais e mais te desejar
Quisera, que ao menos
Me olhasse com ternura
Que ao menos me livrasse da loucura
Que aumenta mais e mais por te adorar
Quisera, quisera, quisera...
Quisera que fosse teu
O pranto que hoje mora no meu rosto
Sentir morrer na boca o mesmo gosto
Das lágrimas que caem sem cessar
Quisera que fosse teu
O desespero que hoje me alucina
Que bate no meu peito e me domina
Fazendo um grande amor se acabar
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