Jeito estranho de viver,
Escondendo de si mesmo
Os gritos que não deixam aflorar,
Represália de um momento
A um passo pra se tornar condenado.
Não levante mais suspeitas,
A cada palavra surge como um tiro de ódio e rancor
No coração só migalhas,
Estava cansado de implorar a sobrevivência
Por um copo d'água, com muita dor.
Na sua nova cela ele gritou,
Perguntando a Deus porque ele matou,
A liberdade não terá jamais,
O seu crime foi matar
Pra se alimentar.