A charada veio do Oriente Médio
Em tramas voadoras.
Os Olhos do mundo viram
As inesquecíveis Torres bambas.
Quando o pesadelo em poeira
Invadiu Manhattan
Incrédulos sentiram suas razões
Oscilarem e flutuarem perdidas.
Quem viu não acreditou,
O mundo de boca aberta ficou.
Quem presenciou não deu conta,
Que o início do século 21 marcou.
Que foi manchado, foi selado, foi velado.
Manchetes diárias sobre Nova York
Mostravam a coluna da insensatez subir, subir, subir.
Choravam perdidos entre edifícios combalidos
Repórteres enviados à Nova York.
E eu que acreditava na invencibilidade americana
E eu que acreditava na responsabilidade americana
E eu que acreditava na intangibilidade americana
Vi a sua tal fragilidade,
Vi sua letal debilidade.
Meus olhos refletiam o pentágono na tela da tv
Em chamas, fumaça manchando o céu da América.
Seus heróis em vermelho brilhante não podem crer
Que suas armas serão a salvação da população.
Sirenes gritantes ecoam pelo ar de Manhattan
Caças rompem a atmosfera do céu de Manhattan
Enquanto um cidadão chora pelas vidas de Manhattan
Todos percebem a paisagem d'outra Manhattan
Manhattan sem seus pilares ainda sobrevive
Manhattan seus defensores ainda resistem
Manhattan suas maravilhas ainda persistem
Manhattan, Manhattan, Manhattan
Manhattan suas Madonnas crêem na sua vitalidade
Manhattan seus soldados crêem na sua credibilidade