São lendas de iemanjá
São lendas gregas
São tantos templos hindus
São tempos idos
São de dizer e calar
Mas o som é o som
Sons sãos são sons
Sem senãos tão bons
São solos de oboé
O som e o sentido
São rimas de maomé
De tosdo o princípio
São contraponto de fé
E o resto silêncio
São de viver e amar
E alguns que nunca ouvirão
Sons sãos são sons
Sem senãos tão bons
São letras pra transformar
São lemas, gritos
Sao pra vender e avisar
São tantos ruídos
São de esquecer e lembrar
O que é ser vivo
São de dizer e calar
Tantos que ainda virão
Sons sãos são sons
Sem senãos tão bons