Acendem-se as luzes na escuridão,
Batidas fortes imitam o coração,
A poeira sobe cada vez mais,
Camuflando nossas raízes.
Escondendo o espetáculo
Dos belos mortais,
Salvem nossas matrizes.
Vamos cantar a liberdade,
Aos raios fúnebres do sol poente,
Jogar fora toda a nossa maldade,
E tentar salvar a nossa gente.
Raios cortam o céu,
Abrindo seu interior.
Tudo está tremendo
E o sangue escorre,
Por todo seu corpo.
Não basta o sofrimento,
Não basta o seu rancor.
Ele lembra os momentos
E traz para você.
Toda a sua dor.
Vamos cantar a liberdade.
Aos raios fúnebres do sol poente.
Jogar fora toda a nossa maldade,
E tentar salvar a nossa gente.
Lavem os pés.
Fuja do seu destino.
Travem a batalha amarga
Cantem o nosso hino.
Mas que merda, não temos hino!
Não vale a pena cantar toda essa utopia.
A felicidade está se comprimindo,
Por isso não sorria.
Vamos cantar a liberdade.
Aos raios fúnebres do sol poente.
Jogar fora toda a nossa maldade,
E tentar salvar a nossa gente