É clichê
Falar de amor sem ter
Ou se esconder atrás de uma dor
Em um relicário imaginário
E sim, aprendi
Com derrotas, sem vitórias
Me esforço tanto em ser
Um derrotado, e mais,
Se ganho ou sou coroado,
Eu penso:
Onde foi que eu errei?
E sigo assim,
Correndo faceto e singelo,
Correndo mais e mais
Do que e pra que?
O amor é meu,
Seu não mais,
O amor acabou, ou a paixão ruiu ou fugiu
Mero hangar
Mero lar
Mero cais
Não mais
Há um mar
Surgindo sempre ao sentimento de estar
Com você e já
Encontrei paz
Em pensar que somos dois
E que a entrega é o que nos move ao bem-estar
Sem supor o que é o amor
Sem pensar no que há de mais
Sem deixar que as incertezas te façam andar pra trás
Vai atrás do que já não volta mais
E me faz crer no que vier