Às vezes as flores choram
Quando os beija-flores se vão
Às vezes os pássaros choram
Quando o sol não vem depois da chuva
Às vezes as nuvens escuras
Não cobrem a lua
E às vezes te olho de um jeito
Que não sei como explicar
Às vezes não é sempre
Sempre não é nunca
Nunca é eternamente
Eternamente não é por enquanto
Às vezes os corações choram
Quando tomados pela solidão
Às vezes os poetas choram
Quando lhes falta inspiração
Às vezes os lençóis sujos
Descobrem e revelam o colchão
E às vezes te beijo de um jeito
Que me faz perder o ar
Por enquanto não é sempre
Sempre não é hoje
Hoje não é eternamente
Eternamente não é às vezes
Dieser text wurde 99 mal gelesen.