Falsos sorrisos afligem a minha mente
Que desmaiou na esquina do mal
Atrás da morbidez, a passos impuros
Que andam vagamente de forma banal
Eu busco o pôr-do-sol depois do pesadelo
Que às cinco da tarde me consumiu
O desejo utópico da minha alma
Que vaga inóspita num dia febril
A mágoa enrustida em meu coração
Ferve o sangue nas minhas artérias
Sonhos dopados morrem de overdose
No meio da noite, atrás da matéria
A intolerância se esvai, com a cor da sua pele
Num mecanismo rotineiro, tão arcaico prevalece
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