Eu queria cantar um amor sublime e sereno
Mas a devassidão da carne matou
Eu queria correr e correr pra viver livremente
E intensamente um sonho utópico mas a droga me encarcerou
Num corpo onde o tempo roeu de onde o pranto brotou
No peito desse beija-flor que deixou de querer
Que deixou de cantar o tempo não para e ele passou
Por vezes um nevoeiro
Por vezes um desespero
Mas a luz da oração se fez mais forte
E então eu tive a sorte
De renascer da dor pelo aprender do amor, ah! O amor!
E esse corpo que deixou de arder, que deixou de arder
Só a serenidade é pura realidade
Nesse coração que bate do outro lado
Por um bocado de caridade
Meu canto, minha insanidade
Meu acordar
Hoje eu sou o amor que beija a flor
Hoje eu sou o amor, que beija-flor
Ah! O amor, ah! o amor, ah! o amor!