Areia, somente areia
E o vento que não pára de soprar
Ninguém, nem ao menos alguém
Pra disputar esta vazio
Chamei de pensamento
O resto de vontade de sentir o sol queimar
Pra quem sobrevive à falta e à sombra corre sem pensar
É um prazer entender o porquê dos espinhos
(entre as dunas procurar a rosa)
Areia, somente areia
E o vento que não pára de soprar
Ninguém, nem ao menos alguém
Pra disputar esta vazio
É um prazer entender o porquê dos espinhos
(entre as dunas procurar a rosa)
A prata que aqui não existe, ninguém irá roubar
O pouco, o cansaço, o rouco, ninguém irá escutar
Ninguém irá olhar
Areia, somente areia
E o vento que não pára de soprar
Ninguém, nem ao menos alguém
Pra disputar esta vazio