Assim que te despes
As próprias cortinas
Ficam boquiabertas
Sobre a luz do dia
Os teus olhos pedem
Mas boca exige
Que te inunde as pernas
Toda a luz do dia
Até o teu sexo
Que negro cintila
Mais e mais desperta
Para a luz do dia
E a noite percebe
Ao ver-te despido
O grande mistério
Que há na luz do dia
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