Garrafas vazias todos estão vendo
Não foi outra pessoa, fui eu que esvaziei
Aquele cinzeiro cheio de bitucas
São os cigarros que também fumei.
Hoje estou brindando a minha tristeza
Aqui neste bar eu quero amanhecer
Não me interessa o que virá depois
Só sei que esta noite eu quero beber.
Dize que a bebida não cura paixão
E nem traz de volta o amor de ninguém
Enquanto ela beija o boca de outro
Eu beijo na boca do copo também.
Fico irritado quando alguém me diz
Que o meu rival não passa de um vagabundo
Cheguei ao ponto de perceber
Que não tive valor pro meu bem nenhum segundo.
Perguntam a mim mesmo onde foi que errei
Por ela me deixar neste triste abandono
Pois constante mente estou apaixonado
Vou beber sem parar doze meses por ano.