Caike Falcão - Estrangeiros de Nós Mesmos Songtexte
Sinto falta de um tempo que o tempo deixou distante
Olha essas coisas velhas esquecidas na estante
O que elas falam sobre você, e sobre o que você tem a esconder?
Superei, por completo, meu descaso com o acaso
Despistei meu coração
Vivendo só e imerso à civilização
Em ruas de mão única, sem retornos ou desvios
Cada passo no chão, é um no céu
Cuide dos sorrisos soltos ao léu
Quebre seu retrovisor, não olhe para trás
Não chore pelas vidas que não te pertencem mais
Dê um fim em tudo que bagunce a sua paz
Viver sem medo da morte, mas com medo da vida
É fugir pra um beco sem saída
Já passei dos 20, vi de tucano à estrela vermelha
E pouco disso me comove
De quase nada sinto falta, exceto a época em que eu tinha 16
Quando te perguntei sobre o nosso rumo
Percebi no seu tanto faz que você esperava por mais
E que esse é o seu jeito de querer paz
A vida nos cobra tantas certezas
E as únicas que eu tenho são as que
O cartão vence dia 09 e amanhã acordo às 6
Nos tornamos estrangeiros de nós mesmos
A vida passa, acena e diz adeus
O universo é um espelho, tudo há uma reflexão