A pintura cobrindo seu rosto, seus cabelos com mechas pintado
Exibindo a todos que passam o otário que está a seu lado.
Ele faz o papel de uma flor e ela de abelha africana
E vagueia nas flores da vida freqüentando um jardim por semana.
Quem conhece e a vê para rua
Com jeitinho de meiga e sincera
Mas o povo comenta e cochicha
Mais um trouxa na unha da fera.
Pobre otário talvez não conhece seu presente e nem seu passado
Confiante caminha e não sabe a serpente que esta do seu lado.
É bonita, formosa e charmosa desfilando ela chama atenção
Mas seu corpo é uma emboscada, é rapina e cheia de traição.