Eu olho pela janela de casa, e vejo crianças brincando na rua.
Uma cena rara de hoje em dia, hoje internet, e vídeo game os entretêm cada um na sua.
Saudades de um tempo onde pique-pega, pique-esconde, e cabra cega eram as maiores das aventuras.
Sinto falta da escola dominical, ruas e as brincadeiras, doces que nos alegravam no final
.Saudades de cantar músicas antigas com os amigos ao som de um violão até de madrugada,
Caminhar a noite, despreocupado a luz da lua de mãos dadas com a namorada,
Olhar para o céu deitado observando as nuvens dando para cada uma a sua forma,
urso polar, um cachorro, um golfinho, foca, baleia, e um cavalo marinho,
formas que eu vi nas nuvens até ouvir a voz da minha me chamando.
Saudade do cuscuz com leite que ela fazia, muita nostalgia me faz rimar essa poesia.
De braços dados com o senhor eu ando, pregando o criacionismo através do meu canto,
Preocupado com o futuro dessas crianças na minha janela.
4x
Poesia urbana.
Fome, guerra, desigualdade social, homens monstros executivos de terno financiando as drogas durante o carnaval,
homens, mulheres face a face com a morte, andando no caminho errado, no lado oposto da sorte,
Sem enxergar aas conseqüências dos seus erros, todos cegos e cheios de medo,
Nessa rima eu almejo um mundo cheio de alegria, nova Canaã celestial inspiração para a minha poesia.
Não estou aqui para falar de religião, verbo pesado, sublime, te trago revolução.