Ele acorda todo dia
Com a buzina do despertador
Que, incrivelmente, toca… toca… sem parar
Sai da cama, toma seu banho, beija o filho
E vai trabalhar
E pega, pega no coco
Quebra, quebra o coco
Rala… o coco
Pega no coco, embola o coco
Tecla a manhã todinha
Munido a água e café
Até que a sirene toca sem parar
E ele, enfim, se levanta, abre a marmita
E tira a colher quem sabe: Tirando a colher
E pega, pega no coco
Quebra, quebra o coco
Rala… o coco
Pega no coco, embola o coco
E assim o tempo se perde
Por entre as tardes de um dia qualquer
Sem promoção para no tranco
E volta pra mulher
E pega, pega no coco
Quebra, quebra o coco
Rala… o coco
Pega no coco, embola o coco