Vulgo voraz o vulgar dessa sua vulgaridade atroz
Na verdade é melancolia, vergonha dessa sua carência
Que vive a se confundir com inexplicável segurança
Ela é cheia de banalidade
Quem é que vai dizer?
Será que o seu desejo é o seu querer?
O pudor de um beijo não pertence a ti
Não faça mais promessas se não puder cumprir
Faz dos consumados fatos seus troféus, e ergue a todos
Nunca há olhos pra ti
Ela faz descaso dos casos, revela seu gosto pelo desgosto
Ela é cheia de futilidade
Quem é que vai querer?
Será que o seu desejo é o seu dizer?
O pudor de um beijo não pertence a ti
Não faça mais promessas pra mim
Quem pensa ser? Atinge a todos.
Agride a todos. Confunde a mim.
Quem dirá? Quem de gigante ousadia ousou dizer?
Andas para trás como quem se orgulha
Dessas suas atitudes...
Virtudes?virtudes?virtudes?
Ainda vem dizer que um dia todo mundo já foi vil...