Tão brutal como a voz da tempestade
Como os raios que parte todos os moldes da cidade
Parte as propagandas que propagam o uniforme da Elite
Quebrando fôrmas e formas de um país onde igualdade não existe
É tão violenta quanto a voz de um tornado pra te destruir
Confiar no teu estado
Senhores da terra, ladrões latifundiários
Vocês não tem a vez, nem a voz no meu senado
Meu povo não te ouve porque a tua mentira não esconde
Os massacres de ontem, de antes de ontem
Assassinatos variados onde a lei vos corresponde
Crimes chocantes, subornos que vão longe
Para o miserável, tudo tarda e sempre falha
A impunidade mata e cala sem bala
Uns cegos, uns surdos e uns mudos
Da nação da ignorância
Resistimos pra mudar o mundo!
Atenção! Donos do poder absoluto
A sua violência não vai nos deixar de luto
Não vamos nos calar
Já estamos putos
Não vou me calar! É por justiça que eu luto!
Revolução, vozes de rebeldia!
Era tudo que o estado não queria
Revolução a cada dia!
Queremos igualdade, queira ou não a burguesia!