Em festa de vaque jada
Tem que ter forró
Tem que ter gado e mulher.
Na curtina de poeira
Tem que ter chamego,
Tem que ter arrasta pé.
É naquele vai e vem,
De manhã ao entardecer.
Um encontro provocado, casual. . .
Entre o bem e o bem-querer.
Ô menina uma parte por favor,
Um galanteio pode ser?
És a menina mais bonita,
Que os meus olhos poderão ver.
Dança comigo este xote,
Um xaxado ou um baião.
Vem, encosta o teu rosto em meu rosto,
O teu colo em meu gibão.
Rala as coxas entre as minhas coxas,
Mas, por favor! não passe a mão.
É forró, é vaquejada:
É cachaça para quem quer.