Do mundo de onde eu venho
Já fui dono do pago
Aqui tudo o que eu tenho
É este canto que trago
Meu canto é o cantar
Do galo madrugador
É a essência do matear
Que une com mais calor
É a essência do matear
Que une com mais calor
Meu canto é o barbicacho
Palanqueando o meu chápeu
É a dalva que assende o facho
Nas madrugadas do céu
Cigarras fazem verões
Mais quentes no seu cantar
E os invernos sem canções
Custam bem mais a passar
Trago no canto o universo
O mundo agente é quem faz
E em cada um dos meus versos
Uma bandeira de paz
E em cada um dos meus versos
Uma bandeira de paz
Dieser text wurde 98 mal gelesen.