Você é como um espelho sem alma que reflete só a si mesmo
Você é uma fonte que não jorra água você é um pesadelo
Você me usou e jogou fora, fui a peça do teu tabuleiro
Me acorrente se quer sacrifico mas não me imponha o medo
O medo, o medo, o medo, de não enxergar
Que eu estava cega todo o tempo
E as feridas vão corrompendo, vai doer
Por umas semanas, talvez uns meses
Ou todas as vezes que eu aclamar sossego, vai doer
Bem que dizem que a face engana
Que só se descobre com o tempo
Eu descobri as suas façanhas
Que você esconde ai dentro, e não me deixa enxergar