Não existe palavras certas a dizer,
respostas são inúteis nas causas injustas que nos impuseram
Com habilidade na arte da dissimulação
observe cautelosamente os restos
Perca-se nos passos,
me encontre no meio do nada
Deixe-me conduzir,
eu levarei até o final da estrada
Vamos aprender o que nos disseram tantas vezes sem perceber
É pra sentir a queda lenta
É pra subir mais alto que puder
É pra morrer de amor e continuar vivendo
É pra ser impossível
É pra questionar absolutamente tudo
É pra aquietar e inquietar mesmo de olhos fechados e pensamento disperso.
Enquanto ouvires todos os sons não será possível entender minha voz tão silenciosa
Concentre-se em mim,
escute as batidas do meu coração,
esse pode ser meu fim e talvez o do resto todo.
Sinta o ar que eu respiro,
tão pesado,
fôlego aquietando de cansaço
que tuas asas esqueceram de bater,
mas você foi tão alto que não sabe como vai cair.
As vezes é muito difícil soltar essas palavras,
porque elas são arremessadas com tanta força
que o depois o escuro fica brilhando
e eu vejo tudo que estava adormecido,
me machucando mais profundo do que eu espero.
Vamos aprender o que nos disseram tantas vezes sem perceber
É pra sentir a queda lenta
É pra subir mais alto que puder
É pra morrer de amor e continuar vivendo
É pra ser impossível
É pra questionar absolutamente tudo
É pra esquecer que medidas nem sempre são precisas.
Veja um pouco além do horizonte pra não perder o pôr do sol,
deixe o que existe em você viver também,
Não imponha contra o fluxo que te carrega,
sinta o vento carregar as folhas do chão
Enquanto negarem que o mal que vive na gente é doce,
a dor não terá significado,
Deixa tua alma nua falar por você,
escuta apenas minha voz e depois
Vamos aprender o que nos disseram tantas vezes sem perceber
É pra sentir a queda lenta
É pra subir mais alto que puder
É pra morrer de amor e continuar vivendo
É pra ser impossível
É pra questionar absolutamente tudo
É pra todos os detalhes serem vistos por olhos cegos.