Sublevar no afã de entender o abissal de um real tão surreal,
que como tal, não se faz ver nem entender , mas que me toca, me sufoca,
porque quero e desespero no sentido de fugir e insurgir
no caos real de um temporal tão surreal, tão surreal...
Ele vence mais um dia
Ali sentado ele perde o olhar
Cem direções, cem melodias
E a incerteza do que pode alcançar
Quão sutil é a noite que sufoca o arrebol, esconde o Sol
E traz consigo um silêncio ensurdencedor de pensamentos
Que em momentos de solidão o Sol se nega, se nega a aquecer
No desamparo quando se busca um anteparo que nos faça
Que nos faça esquecer