Corpos dilacerados choram a vermelhidão
A carne crua reflete o sofrimento e a paixão
Do coração atravessado pela estaca
Olhos são lentes desfocadas
Que enquadram o conforto em uma regra coordenada
(a imagem distorcida da realidade entorpece a alma e impede o crescimento do espírito. quando nos damos conta que de fato existimos e não há mais tempo para ser perdido, a escolha deve ser feita. nunca houve algum preparo para não sucumbir aos objetivos, mas o que você esteve fazendo até agora?)
Enfrentando gigantes de aço
Expondo as feridas (escala a colina do medo)
Cresce como o céu que transborda pelo horizonte
Troquei a liberdade das ruas
Pelos grilhões do amor verdadeiro
Ouça os sussurros do vento...
Encontra dentro de si a imensidão da força
A subida se torna mais íngrime a cada passo
O fim, outrora esconde a glória da redenção