Cruzando mundos, correndo trilhas, subindo montes, fugas de ilhas.
Voando alto igual passarinho, pisando pedras, lama, espinhos.
Brisa, prazer, falta de sorte, fé pra vencer, gosto de morte.
E eu tentando atalhos sozinho, querendo chegar em casa - Meu ninho.
E a hora não demora, passa cedo, e eu com medo.
Se essa história me devora, eu me perco.
Morro cedo.
Andei perdido, vivi no escuro. Quase de lado em cima do muro.
Mas descobri que a morte anda solta: ruas esquinas, pecados e bocas.
Mas sempre há chance de achar o caminho, mesmo pensando estar sozinho.
Agora e sempre, refúgio eterno. Chega de buscas, fugas e anelos.
E a hora não demora, passa cedo, mas sem medo.
Vale agora minha história.
Fez direito meu avesso.