Como se as flores no passeio não se escondessem mais
Ou se os crimes perfeitos saíssem nos jornais
As balas do revólver não acertassem ninguém
A moça da varanda sabe meu nome
As palavras têm a vida que damos para elas
As minhas são crianças crescendo na janela
A mesma que a moça se debruça no fim da tarde
Esperando o jantar às vezes sem fome
Nós nos encontramos no meio da rua
Ninguém sabe o que contar
A chuva caindo e eu digo: - É sua!
Me leve pra qualquer lugar