Refrão
No jogo da vida a regra é do malandro
Às vezes pisa na bola e leva tranco
Tem que sabe chegar por debaixo do pano
De corpo mole vacilo entrou pro banco
Negro X
Eu to aqui pra soma
Sem esnoba, sem me exibi, pois sei
A vida essa vida é vai é vem
Assuma sua postura de adianto e vá além
Não embace na chegada, na saída é tudo bem
E assim segue o trem
No trilho, esqueça essa idéia de bandido
Malandro de verdade não conhece o prejuízo
Na hora da dura está sempre de aviso
E manda um recado pros espertos mais mordidos
Dê valor aos seus pais, seus irmãos, seus amigos...
Aqueles que merecem o melhor do seu sorriso
Neguinho, do tipo no sapato, pianinho
Um role lá no morro, um bate papo, um fininho, certinho é o jeito, meu bom é o jeito
Respeito é o que tenho e nele creio
Pois vejo que ta embaçado o movimento
Tem os que acharam que o bagulho é de momento
Lamento ô ô malandragem dá um tempo ô
E se não for pra soma Haa de safadeza se vá ha
De zóio grande e pá aí não dá
O sapeco aiaiã, mas deixa pra lá nem pensar
Veja o trem vai passar com esperança no ar
Pois malandragem é amar
Refrão
Gibbs
De mochila, walkman, pego o banzu inspiração pra rimar
Vou levando é meu barco é na boa sereno
A vida é muito curta pra ficar só reclamando
Tem que tirar proveito é como faz um bom malandro
Não pode se espichar é cada um com a sua fita
Prefiro dar uma idéia com os loucos lá na vila
Um tubo de Vinicius pra curtir a noite toda
Lembrar de várias fitas da quebrada, coisas boas
Pagode no boteco experiência velha guarda
Jogar bola no areão de pé cão com a rapa
Uma pessoa verdadeira é feliz sem neurose
Eu curto a vida assim...
Refrão
Baze
Minha me disse busque estude se liga escute
Ouvi sempre os mais velhos levanta a cabeça e lute
Só resmunguei saí, não quis ouvi xinguei
Vou da um role com os guris to lá na esquina eu que sei
88 na luta faze uma mixa pro som, xandi, Everaldo meus truta colé na Puc lajão
No tempo dos pegador nos baile só no terror PTC domingão
Cascola baia do Alemão
Nos cabo jara que é bom
Mais sei que as gangue chegou
Deixa com frio pé no chão sem Murphis sem marathon
Passou Chaplim, Cherolim, na Oswaldo loco nos fim
Não dava bola pra nada a vida é loca assim
Skate embala Guedes da luz os loco na escada no boteco vinho pra rapa
DG que viu sabe não esquece Nitro G, a rima escreve
Beat box amanhece, lábia nas mina,
Nego veio tio Bira não vira o Berg do cara baixa
A cabeça sai fora lá vem o crime da mala
Ninguém é santo essas hora
Teclado maldito dentro da grade arrepio valeu a força aí Kiro
Que a luz te guie nos trilhos irmão,
Lembrei dos meus manos agora
De todas as lições que aprendi na quebrada, no respeito, na responsa
Obrigado a todos as forças que regem a vida dos malandros
E que sempre existam pessoas a fim de escutar a nossa viagem